terça-feira, 7 de outubro de 2014

Chuva de meteoros no céu

No mês de Outubro nossa chuva de meteoros é a Orionids, localizada perto da constelação de Órion. Veja abaixo a imagem com a localização aproximada da Orionids:


                                       Foto de 03\10\14 ás 22:49 horário de Brasília.

Como vemos o melhor horário para observar a Orionids é depois das 22:00 horas há leste do céu (lembrando que o leste é onde o Sol nasce).
Vamos ver aonde está a chuva de meteoros Orionids agora! A imagem abaixo mostra a localização aproximada de Orionids agora:

Foto de hoje 07\10\14 ás 11:02 horário de Brasília


Elis Lopes!!!



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sonda Maven chega a Marte para fazer estudo inédito do planeta

A possibilidade de chegar ao planeta vermelho e lá estabelecer uma colônia humana, em um futuro próximo, já não faz mais parte da ficção científica. Com o avanço da ciência e da exploração espacial, essa é uma possibilidade real.
Os mais otimistas também acreditam que, para desembarcar em um mundo distante, é preciso conhecer com muita profundidade suas condições e sua história como planeta. Nesse contexto, a chegada da sonda Maven, da NASA, a Marte, depois de uma viagem de 711 milhões de quilômetros, marca um novo e crucial passo em relação à nossa aproximação desse planeta. Em novembro, após ter suas peças ajustadas, será iniciada sua missão principal, que consiste em realizar o primeiro estudo completo da atmosfera marciana, feito sem a necessidade de pouso da sonda na superfície do planeta.

Desse modo, se tudo sair conforme o planejado, Maven explicará por que Marte passou de um planeta quente e úmido para um frio e seco atualmente. E a resposta a essa pergunta talvez forneça informações sobre a existência de vida microbiana no caloroso passado marciano. Agora, Maven se une a três sondas (duas norte-americanas e uma europeia) que orbitam em torno de Marte. E, em poucos dias, é esperada também a chegada de Mangalyann, a primeira sonda interplanetária da Índia. Vale destacar que a nave da NASA levou a Marte um DVD com poemas curtos, vencedores de um concurso realizado através da campanha “Going to Mars with Maven”.


Elis Lopes!!!

Ouça o som de estrelas de nêutrons girando

Quando alguns tipos especiais de estrelas explodem, deixam em seu lugar um núcleo muito denso e altamente energético que gira muito rapidamente sobre o próprio eixo. A cada volta, espalham no Universo poderosos feixes eletromagnéticos que são registrados aqui na Terra como uma verdadeira percussão estelar.
Conhecidos como pulsares, esses objetos são criados quando estrelas com massa superior a oito vezes a do Sol esgotam sua energia nuclear e explodem. Esse evento é chamado de supernova, uma explosão tão brilhante que mesmo ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até mesmo durante o dia.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da estrela são lançadas ao espaço, o núcleo da estrela continua desmoronando já que fusão nuclear que mantinha o equilíbrio de forças não existe mais. A gravidade criada durante esse colapso é tão intensa que os prótons e elétrons se comprimem formando nêutrons e o outrora gigantesco núcleo é reduzido a menos de 10 quilômetros de diâmetro.
Para que o leitor tenha possa ter uma ideia da densidade desse núcleo, uma simples caixa desse material pode pesar mais que todo o Sistema Solar junto.
Durante o colapso, o movimento da matéria em direção ao centro faz o objeto girar e quanto mais matéria, mais rápida é a rotação. Esse processo faz os prótons e elétrons ligados à superfície serem arremessados para fora, fluindo através das linhas do campo magnético em direção aos polos norte e sul.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela de nêutrons emite uma enorme quantidade de radiação pelos polos, que é lançada em diversas direções no Universo. Assim nasce um pulsar.

Ouvindo Pulsares
Como explicado, um pulsar gira rapidamente. Um típico objeto desse tipo, PSR B0329+54, revoluciona a 1.4 rotações por segundo. Já o pulsar Vela, PSR B0833-45, completa 11 voltas em apenas 1 segundo.
Da mesma forma que um farol de navegação, durante a rotação o feixe eletromagnético de um pulsar também atinge a Terra e pode ser detectado por radiotelescópios, onde cada rotação é registrada como um pulso. Ouça o som de diferentes pulsares.

Veja e ouça abaixo o vídeo do som das estrelas de nêutrons!!



Elis Lopes!!!

Cometa C/2013 se aproxima de Marte

Estamos a menos de 30 dias para um dos acontecimentos mais aguardados dos últimos meses. No próximo dia 19 de outubro o cometa C/2013 A1 Siding Spring vai praticamente raspar o Planeta Vermelho e poucos pesquisadores se arriscam a afirmar o que pode acontecer.
Aproximação hipotética do cometa Siding Spring

Embora as chances de colisão sejam infinitamente pequenas, a diminuta distância entre os dois objetos chama muito a atenção. Os cálculos mostram que a distância mínima entre C/2013 A1 e a superfície de Marte será de apenas 134 mil km, com valor mais provável estimado em 136 mil km. Para comparação, a lua marciana Deimos orbita o planeta a 24 mil quilômetros de altitude.

Os cálculos estão atualmente amparados em 694 dias de observação, o que confere muita precisão ao resultado e praticamente descarta um risco de colisão. No entanto, esses valores se referem à distância do núcleo do cometa em relação à superfície do planeta, mas deixa de lado a enorme quantidade de fragmentos que compõe a cauda e a coma que envolvem o cometa.
Até o momento, estima-se que a parte principal da cauda passará a cerca de 30 mil quilômetros da superfície, o que significa que somente meteoroides com alta energia e velocidade acima da média, que foram ejetados anteriormente, poderão atingir o planeta e sua luas ou então as espaçonaves em orbita.
Até 2013, acreditava-se que Siding Spring produzisse uma grande chuva de meteoros sobre Marte ou representasse alguma ameaça para as sondas em sua orbita. Estudos feitos recentemente mostram, no entanto, que essas possibilidades não são tão grandes, sendo que o risco maior ocorrerá 100 minutos após o ponto da maior aproximação, previsto para as 15h28 BRT de 19 de outubro.
Siding Spring passará por Marte com velocidade estimada em 56 km/s, ou aproximadamente 200 mil km/h. Ainda não se conhece com precisão o seu diâmetro, mas estima-se que não ultrapasse 800 metros. Caso se chocasse contra a superfície C/2013 A1 liberaria energia equivalente a 20 bilhões de megatons de TNT, abrindo uma cratera que poderia ultrapassar 10 km de diâmetro.

Foto do cometa C/2013 A1 Siding Spring

Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Contagem_regressiva_Cometa_C/2013_A1_se_aproxima_do_planeta_Marte&posic=dat_20140922-112132.inc

Elis Lopes!!!

Fotógrafo registra intenso pilar de Luz no céu da Suécia

Postagem de: 24\09\14

Localizada às margens do quinto maior lago da Suécia, a cidade de Östersund foi palco recentemente de um dos mais belos espetáculos de luz natural conhecidos, o pilar solar, uma espécie de coluna de luz gigante que surge no horizonte e que em algumas situações pode até mesmo se movimentar e dançar ao ritmo do vento.
O fenômeno é produzido pelos cristais de gelo que se formam na alta atmosfera e que ao caírem têm sua face posterior aplainada pela resistência do ar. Isso faz com que luz do Sol vinda de baixo seja refletida em direção ao solo, formando uma gigantesca coluna de luz que pode medir entre 5 e 10 graus angulares, o equivalente entre 10 e 20 vezes o tamanho visual do disco solar.
Pilar de Luz ou Pilar Solar

Os pilares podem surgir de cima para baixo do Sol ou ao contrário, dependendo de como a luz atinge a face aplainada do cristal. Além disso, a largura do pilar é determinada basicamente pelo ângulo da luz incidente e quanto mais inclinado estiver o cristal, mais largo parecerá o pilar.


Devido às correntes de vento, algumas vezes os cristais são deslocados do local o que faz o pilar se mover sobre o horizonte, criando um verdadeiro espetáculo luminoso que parece navegar nas ondas do vento.

Pilares Próximos
Quando cristais de gelo flutuam próximos a você, pilares, halos e outros efeitos luminosos podem ser vistos em torno de postes de iluminação a poucos metros de distância, criando um efeito ainda mais interessante!



Luzes Urbanas
Apesar dos pilares de luz serem conhecidos por se formarem pela reflexão da luz solar, algumas vezes eles também podem ser criados artificialmente pela presença de intensas fontes luminosas terrestres. Estádios de futebol ou parques muito iluminados também podem produzir belos pilares artificiais de luz. Assim, você não precisa ir até a Suécia para ver um fenômeno parecido.


Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?tit=fotografo_registra_intenso_pilar_de_luz_no_ceu_da_suecia&posic=dat_20121218-093652.inc

Elis Lopes!!!