segunda-feira, 28 de julho de 2014

Eventos astronômicos de Julho e Agosto

Julho:
Jul 01 - Lançamento HTV 5 H-2B (International Space Station)
Jul 01 - Lançamento Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) Delta 2
Jul 04 - Terra no Afélio, a 1.017 AU do Sol
Jul 06 - Lua oculta Marte
Jul 08 - Lua oculta Saturno
Jul 12 - Mercurio em sua maior elongação oeste (21 Degrees)
Jul 16-22 - Aniversário de 20 anos do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 contra Júpiter
Jul 20 - 45 anos do Homem na Lua
Jul 24 - Lançamento Progress Soyuz U (International Space Station 56P)

Jul 28 - Apagão da estrela Eta Carinae
Jul 29 - Pico da Chuva de Meteoros Delta-Aquaridea

Agosto:
Ago 01 - Pico da chuva de meteoros Alpha Capricornidea
Ago 02 - Mercurio passa a 1.0 graus de Júpiter
Ago 04 - Lua oculta Saturno
Ago 12 - Pico da chuva de Meteoros Perseídea
Ago 14 - Lua oculta Urano
Ago 17 - Equinócio de Outono em Marte
Ago 17 - Cometa 210P/Christensen no periélio (0.531 AU)
Ago 21 - Titã: Aproximação da Nave Cassini
Ago 25 - Sonda New Horizons Cruza a órbita de Netuno
Ago 25 - Pico da chuva de meteoros Iota Aquaridea
Ago 27 - Marte passa a 3.6 graus de Saturno
Ago 31 - Lua oculta Saturno


Fonte: http://www.apolo11.com/calendario_astronomico.php
Elis Lopes!!!

Revendo o nosso calendário astronômico de 2014

Vamos rever os eventos astronômicos de 2014!!

Janeiro:
3 e 4: Chuva de meteoro Quadrantids 
5: Júpiter em oposição
25: Ocultação de Saturno

Março:
20: Equinócio
20: Ocultação de Regulus 
27: Cometa Holmes 

Abril:
8: Marte em oposição
15: Eclipse lunar total
21 e 22: Chuva de meteoro Lyrids
29: Eclipse solar anular

Maio:
5 e 6: Chuva de meteoros Eta Aquarids
10: Saturno em oposição
24: Chuva de meteoros

 Junho:
7: Conjunção de Marte e Lua
21: Solstício

Julho:
28 e 29: Chuva de meteoros Delta Aquariids

Agosto:
12 e 13: Chuva de meteoros Perseids
18: Conjunção de Vênus e Júpiter
27: Cometa c/2012 K1 PanSTARRS
29: Netuno em oposição

Setembro:
23: Equinócio
28: Cometa c/2013 V5 Oukaimeden

Outubro:
7: Urano em oposição
8: Eclipse lunar total
8 e 9: Chuva de meteoros Draconids
21 e 22: Chuva de meteoros Orionids
23: Eclipse solar parcial
26: Cometa c/2013 A1 Siding Spring

Novembro:
5 e 6: Chuva de meteoros Taurids
17 e 18: Chuva de meteoros Leonids

Dezembro:
13 e 14: Chuva de meteoros Geminids
21: Solstício
22 e 23: Chuva de meteoros Ursids


Fonte: http://cosmonovas.blogspot.com.br/2014_07_01_archive.html 
Elis Lopes!!!



domingo, 27 de julho de 2014

Chuvas de Meteoros

No céu agora está as chuvas de meteoros Perseids e Delta Aquariids, ambas com visibilidade a olho nu no Brasil.
Delta Aquariids: Localizada perto da constelação de Aquário e do planeta Netuno, segundo coordenadas Google Sky Map. Esta chuva de meteoros será visível a olho nu amanhã (28\07\14) apartir da meia noite ao leste (onde o Sol nasce).



Perseids: Localizada perto da constelação de Perseus, esta chuva de meteoros sera visível de 17 de julho á 24 de agosto com pico entre os dias 12 e 13 de agosto. 

Illustration image

Elis Lopes!!! 


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nanosatélite nacional continua com testes em órbita

Próximo de completar um mês em órbita o NanosatC-Br1, primeiro CubeSat brasileiro, ainda não completou toda a série de testes de modos de funcionamento. De acordo com os técnicos envolvidos no projeto entre os testes a serem aplicados estão o de repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo magnético terrestre, principalmente na denominada região da Anomalia Magnética da América do Sul (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico, o NanosatC-Br1 tem quatro modos de funcionamento: Safe-Seguro, modo utilizado no seu lançamento; Nominal, normal com operação de dados; Repouso, baixa quantidade de envio de informações e Estabilização, correção da velocidade em caso de alta rotação.
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única que pode enviar telecomandos ao nanossatélite. Ela o monitora em conjunto com a Estação Terrena do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), ambas recebem os dados de rádio amadores para serem decodificados e disponibilizado aos pesquisadores.
“Para um dos projetos já há subsídios completos, para os demais ainda faltam decodificar dados para conclusão das informações iniciais”, explica Ótavio Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Missão – O CubeSat  tem também a finalidade de testar em voo Circuitos Integrados (CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à radiação. O objetivo é o de utilizá-los futuramente em satélites nacional de maior porte a exemplo da Plataforma Multi Missão (PMM), em desenvolvimento pelo Inpe. Ainda compõe a carga útil do NanoC-Br1o Field Programmable Gate Array (FPGA), software imune a radiação ionizante.
São, portanto, dois métodos distintos de proteção à radiação ionizante para componentes que poderão futuramente ser aplicados em projetos espaciais: por projeto com aplicação em hardware e por software.
O projeto do NanossatC-Br1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), tem ainda uma vertente educacional que envolve parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Inpe com a participação de outras entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O nanossatélite teve o custo total, incluindo o seu lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão previstos o lançamento de mais três CubeSats nacionais: Aesp-14, Serpens e CanSat, este último desenvolvido por alunos de uma escola pública de Ubatuba (SP).

Nanossatélite nacional continua com testes em órbita
Foto: Divulgação/Inpe


Elis Lopes!!!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cbers-4 completa mais uma bateria de testes

O modelo de voo do satélite Cbers-4 completou nesta segunda-feira (23), no Centro Espacial da Academia de Ciência e Tecnologia da China (Cast, na sigla em inglês), os testes de vibração nos seus três eixos. Os testes reproduzem as condições pelas quais o satélite passa durante o lançamento.
Quinto exemplar do programa de satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), o Cbers-4 prossegue até agosto próximo na fase denominada de testes ambientais térmicos realizados na câmara de termo-vácuo. A etapa final é o teste sistêmico de longa duração, com 100 horas contínuas de operação, com o satélite simulando sua operação em voo. Em seguida se realiza a Revisão Final de Projeto (FDR, na sigla em inglês), prevista para setembro.
O lançamento do Cbers-4 está programado para ocorrer na segunda semana de dezembro próximo no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China. Desde o início da montagem do satélite, em janeiro último, todas as etapas têm a participação efetiva de técnicos e engenheiros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Brasil é responsável por 50% dos subsistemas do satélite. A indústria nacional desenvolveu a estrutura, o subsistema de energia, as câmaras MUX e WFI, o gravador de bordo, o transmissor de dados, de coletas de dados e equipamentos do subsistema do computador de bordo.
A chegada do satélite à base de lançamento de Taiyuan está prevista para a segunda semana de outubro. Lá será realizada a campanha de lançamento que inclui testes elétricos pós-transporte, montagem final dos painéis solares, enchimento dos tanques de combustíveis, montagem do satélite na coifa onde o satélite é instalado para ser levado ao espaço, instalação da coifa no topo do foguete lançador e testes com o satélite na torre de lançamento.

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)

Satélite Cbers-4 completa mais uma bateria de testes

Elis Lopes!!!

AEB confirma lançamento do Cbers-4 em reunião do Conselho Superior

 O lançamento do Cbers-4 (Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto) programado para a segunda semana de dezembro deste ano na China foi um dos diversos itens da pauta da 67ª Reunião Ordinária do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira (AEB), realizada nesta quarta-feira (2), em Brasília (DF).
A previsão inicial para lançamento do Cbers-4, satélite desenvolvido em parceria entre Brasil e China, era final de 2015. Mas em decorrência da perda do Cbers-3, em dezembro de 2013, devido a uma falha em um dos motores do veículo lançador chineses após partir da base de Taiyuan, os dois países concordaram em reunir esforços e antecipar o lançamento.
O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, que dirigiu a reunião, também falou sobre a revisão técnica realizada no mês passado nos projetos de satélites de pequeno porte, apoiados financeiramente pela Agência, pelo professor Jordi Puig-Suari, da Universidade Politécnica da Califórnia (Cal Poly), dos Estados Unidos.
A exemplo do professor Felipo Graziani, da Universidade La Sapienza, convidado para a revisão em 2013, Puig-Suari também parabenizou o país pelo avançado estágio tecnológico alcançado no desenvolvimento de pequenos satélites. Ele também ressaltou a importância do apoio dado pela AEB a formação de recursos humanos com a concessão de bolsas para que grupos de universitários participem dos projetos.
Os projetos avaliados por Puig-Suari foram o Serpens, o ITASat, o NanosatC-Br1, o AESP-14, o Ubatubasat e o transponder Conasat. A exceção deste, os demais estão programados para serem lançados no segundo semestre do ano.
Composição – O presidente também informou sobre a alteração no quadro de membros do Conselho. Raimundo Coelho agradeceu o empenho e a dedicação dos integrantes que saíram e deu as boas vindas aos dez novos conselheiros.
Passaram a integrar o Conselho da AEB o Tenente Coronel Aviador Mauro Henrique Monsanto da Fonseca e Souza (titular), do Gabinete de Segurança Institucional; Contra Almirante Sérgio Ricardo Segovia (titular), do Comando da Marinha; Capitão de Fragata Rodrigo Reis Bittencourt (suplente), do Comando da Marinha; General de Brigada Pedro Soares da Silva Neto (titular), do Comando do Exército;Coronel Eduardo Wolski (suplente), do Comando do Exército; Ministro José Raphael Lopes Mendes de Azeredo (titular), do Ministério das Relações Exteriores (MRE); Conselheira Maria Rita Fontes Faria (suplente), do MRE; Robson Quintilio (titular), do Ministério da Educação; Jorge Luiz Maroni Dias (suplente) do Ministério do Planejamento, e Igor Ferreira Bueno (suplente), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
A próxima reunião do Conselho está prevista para agosto próximo em data e local a serem definidos.

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)

AEB confirma lançamento do Cbers-4 em reunião do Conselho Superior

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Elis Lopes!!!

Inventor dos nanosatélites veio ao Brasil

(Nanosatélites são "pequenos satélites").



Depois de perder alguns de seus engenheiros aeroespaciais devido à explosão ocorrida na Base de Alcântara em 2003, o Brasil ainda está tentando compensar parte do tempo perdido, para se colocar entre as nações em condições de desenvolver satélites e colocá-los em órbita. Com esse objetivo, está recebendo desde sábado (22), até o dia 31, Jordi Puig-Suari, uma das maiores autoridades internacionais no desenvolvimento de satélites de pequeno porte – os nanosatélites.
Jordi Puig-Suari é, ao lado de Bob Twiggs, o inventor dos nanosatélites. Professor de engenharia aeroespacial da Universidade Politécnica da Califórnia, ele vem ao país para fazer a revisão crítica dos nanosatélites que estão sendo construídos e que, a partir de junho, serão colocados em órbita: o NanosatBR1, o Aesp-14, o Projeto Serpens, o ITASat, e o UbatubaSat. 
Com peso entre 1 e 5 quilos, os nanosatélites têm diversos tipos de aplicações. Em geral, são usados para sensoriamento remoto da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução, para a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos, na medição do desmatamento, das irradiações atmosféricas e outros tipos de experiências científicas.
Os nanosatélites têm vantagens em relação aos satélites normais, disse Puig-Suari à Agência Brasil após desembarcar no país. “Antes de tudo, eles têm menor custo e, pela menor dimensão, é mais barato, fácil e rápido colocá-los em órbita. São mais fáceis de serem operados e, o mais importante: têm uma engenharia de sistema mais integrada” acrescentou.
Apesar de pequenos, os nanosatélites têm todas as partes dos grandes satélites: antenas, comunicação por rádio, sistema de controle de energia, painel solar, estrutura (uma espécie de esqueleto do satélite), computador de bordo, sistemas de posicionamento e de propulsão. “A diferença é que todas elas estão em apenas um compartimento”, disse o engenheiro aeroespacial.
Esse tipo de satélite pode fazer de tudo, tanto para fins comerciais, como científicos e industriais. A Nasa [agência espacial dos EUA] e a agropecuária norte-americana usam bastante esse tipo de tecnologia. “E a tendência é que esse uso seja cada vez maior [nessas e em outras áreas]. Até porque as tecnologias estão cada vez menores”, explicou Puig-Suari.
Geralmente, os nanosatélites são mais baratos também por não usarem equipamentos específicos para satélites, e sim aqueles que são encontrados com mais facilidade no mercado. Eles não são feitos para durar muito mais tempo do que os satélites de maior porte, mas têm melhor custo-benefício.
“Esses satélites tornam o acesso ao espaço mais simples. São mais fáceis de serem construídos e é mais rápido lançá-los. Com isso, o projeto avança mais rapidamente e, no caso do Serpens [Sistema Espacial para Realização de Pesquisas em Experimentos com Nanossatélites], isso ajudará na preparação de estudantes”, acrescentou o pesquisador.
O estímulo a estudantes é o que mais empolga o coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Espacial Brasileira (AEB), Jean Robert Batana. “O Projeto Serpens vai desmistificar a cultura espacial das universidades que têm o curso de engenharia aeroespacial. Os resultados e conhecimentos estimularão mais universidades e escolas, fazendo com que o Brasil entre em um novo patamar da atividade espacial”, disse Batana.
A velocidade com a qual as tecnologias são desenvolvidas é outro ponto que favorece os nanosatélites, podendo, inclusive, diminuir as diferenças com outros países já que, com elas, novos pontos de partida surgem a todo momento.
“Vislumbramos, em um futuro próximo, vários jovens criando pequenas empresas para fornecer componentes e estruturas ao mercado. E vamos recuperar um pouco da inteligência perdida em Alcântara”, acrescentou Batana. Segundo ele, esse projeto envolve mais de 100 estudantes de diversas universidades federais brasileiras.
O satélite do Projeto Serpens está sendo construído na AEB e custará R$ 3 milhões – valor que inclui os gastos com o satélite, quatro estações em terra (postos de comando) e 20 sensores que enviarão dados e se comunicarão com o satélite a partir de diversos pontos espalhados pelo país. A verba inclui a instalação de um laboratório na AEB.
“Começamos com esse projeto em agosto de 2013, e o lançamento será feito em um intervalo menor do que um ano”, comempora a professora da Universidade de Brasília UnB) Chantal Cappelletti, especialista em projetos de sistemas espaciais.
Dos nanosatélites que estão sendo desenvolvidos no Brasil, o primeiro a ser colocado na órbita será o NanosatBR1, em 1° de julho, por um foguete russo. Ele testará o comportamento de placas e circuitos em ambiente espacial e fará experimentos científicos de medição da ionosfera para auxiliar estudos sobre meteorologia e telecomunicações.
Os demais satélites serão colocados em órbita em setembro, por meio de uma parceria com o Japão, a partir da Estação Espacial Internacional (ISS). Todos estão em fase de produção em diversas universidades e institutos brasileiros – como a Federal de Minas (UFMG), de Santa Maria (UFSM), a UnB, a Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Como visto nessa postagem a AEB (Agência Espacial Brasileira), juntamente com 7 universidades, centros de pesquisas e cientistas da Espanha e dos Estados Unidos lançaram 4 nanosatélites neste ano (2014).
Elis Lopes!!!