quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Mais um grande avanço na astronomia

Um evento histórico, comparado com a chegada do homem a Lua, sim, foi realizado ontem dia 12\11\2014 o pouso do robô Philae no cometa 67P\Churyumov-Gerasimenko. O robô Philae foi "carregado" pela nave Rosetta, que já orbita o cometa há alguns dias. Foi a primeira aterrissagem em um cometa da história! O robô pousou sobre o núcleo gelado do cometa.
O Philae registrará fotograficamente em primeiro plano e alta resolução a superfície do cometa, realizando análises de seus gases e estruturas internas. Mas o principal objetivo  é acompanhar o cometa em sua trajetória próxima ao Sol, para documentar suas transformações, algo nunca feito até hoje!
A nave Rosetta começou sua travessia há 10 anos, pela base terrestre Kourou, na Guiana Francesa. Viajou 6,4 bilhões de quilômetros através do espaço. Nesse decorrer, registrou múltiplas órbitas  elípticas e utilizou as gravidades dos planetas Terra e Marte como acelerador para atravessar  o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Miguel San Martín (engenheiro argentino, que participa da missão) diz: "Oque vamos encontrar no cometa é bastante incerto. Não se sabe se a superfície tem a consistência de neve ou concreto. Se for muito macia será difícil aterrissar, e se for muito dura também."  

Esse grande fato histórico ficará gravado em nossas mentes, e o dia 12\11\2014 também! Quero fazer um agradecimento pessoal á todos os astrônomos, cientistas, astronautas, engenheiros, etc... e é claro a NASA e a ESA que participaram e realizaram esse grande feito, será mais um grande e importante feito para a astronomia! Parabéns...

     Rosetta #CometLanding webcast

Elis Lopes!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Chuva de meteoros no céu

No mês de Outubro nossa chuva de meteoros é a Orionids, localizada perto da constelação de Órion. Veja abaixo a imagem com a localização aproximada da Orionids:


                                       Foto de 03\10\14 ás 22:49 horário de Brasília.

Como vemos o melhor horário para observar a Orionids é depois das 22:00 horas há leste do céu (lembrando que o leste é onde o Sol nasce).
Vamos ver aonde está a chuva de meteoros Orionids agora! A imagem abaixo mostra a localização aproximada de Orionids agora:

Foto de hoje 07\10\14 ás 11:02 horário de Brasília


Elis Lopes!!!



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sonda Maven chega a Marte para fazer estudo inédito do planeta

A possibilidade de chegar ao planeta vermelho e lá estabelecer uma colônia humana, em um futuro próximo, já não faz mais parte da ficção científica. Com o avanço da ciência e da exploração espacial, essa é uma possibilidade real.
Os mais otimistas também acreditam que, para desembarcar em um mundo distante, é preciso conhecer com muita profundidade suas condições e sua história como planeta. Nesse contexto, a chegada da sonda Maven, da NASA, a Marte, depois de uma viagem de 711 milhões de quilômetros, marca um novo e crucial passo em relação à nossa aproximação desse planeta. Em novembro, após ter suas peças ajustadas, será iniciada sua missão principal, que consiste em realizar o primeiro estudo completo da atmosfera marciana, feito sem a necessidade de pouso da sonda na superfície do planeta.

Desse modo, se tudo sair conforme o planejado, Maven explicará por que Marte passou de um planeta quente e úmido para um frio e seco atualmente. E a resposta a essa pergunta talvez forneça informações sobre a existência de vida microbiana no caloroso passado marciano. Agora, Maven se une a três sondas (duas norte-americanas e uma europeia) que orbitam em torno de Marte. E, em poucos dias, é esperada também a chegada de Mangalyann, a primeira sonda interplanetária da Índia. Vale destacar que a nave da NASA levou a Marte um DVD com poemas curtos, vencedores de um concurso realizado através da campanha “Going to Mars with Maven”.


Elis Lopes!!!

Ouça o som de estrelas de nêutrons girando

Quando alguns tipos especiais de estrelas explodem, deixam em seu lugar um núcleo muito denso e altamente energético que gira muito rapidamente sobre o próprio eixo. A cada volta, espalham no Universo poderosos feixes eletromagnéticos que são registrados aqui na Terra como uma verdadeira percussão estelar.
Conhecidos como pulsares, esses objetos são criados quando estrelas com massa superior a oito vezes a do Sol esgotam sua energia nuclear e explodem. Esse evento é chamado de supernova, uma explosão tão brilhante que mesmo ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até mesmo durante o dia.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da estrela são lançadas ao espaço, o núcleo da estrela continua desmoronando já que fusão nuclear que mantinha o equilíbrio de forças não existe mais. A gravidade criada durante esse colapso é tão intensa que os prótons e elétrons se comprimem formando nêutrons e o outrora gigantesco núcleo é reduzido a menos de 10 quilômetros de diâmetro.
Para que o leitor tenha possa ter uma ideia da densidade desse núcleo, uma simples caixa desse material pode pesar mais que todo o Sistema Solar junto.
Durante o colapso, o movimento da matéria em direção ao centro faz o objeto girar e quanto mais matéria, mais rápida é a rotação. Esse processo faz os prótons e elétrons ligados à superfície serem arremessados para fora, fluindo através das linhas do campo magnético em direção aos polos norte e sul.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela de nêutrons emite uma enorme quantidade de radiação pelos polos, que é lançada em diversas direções no Universo. Assim nasce um pulsar.

Ouvindo Pulsares
Como explicado, um pulsar gira rapidamente. Um típico objeto desse tipo, PSR B0329+54, revoluciona a 1.4 rotações por segundo. Já o pulsar Vela, PSR B0833-45, completa 11 voltas em apenas 1 segundo.
Da mesma forma que um farol de navegação, durante a rotação o feixe eletromagnético de um pulsar também atinge a Terra e pode ser detectado por radiotelescópios, onde cada rotação é registrada como um pulso. Ouça o som de diferentes pulsares.

Veja e ouça abaixo o vídeo do som das estrelas de nêutrons!!



Elis Lopes!!!

Cometa C/2013 se aproxima de Marte

Estamos a menos de 30 dias para um dos acontecimentos mais aguardados dos últimos meses. No próximo dia 19 de outubro o cometa C/2013 A1 Siding Spring vai praticamente raspar o Planeta Vermelho e poucos pesquisadores se arriscam a afirmar o que pode acontecer.
Aproximação hipotética do cometa Siding Spring

Embora as chances de colisão sejam infinitamente pequenas, a diminuta distância entre os dois objetos chama muito a atenção. Os cálculos mostram que a distância mínima entre C/2013 A1 e a superfície de Marte será de apenas 134 mil km, com valor mais provável estimado em 136 mil km. Para comparação, a lua marciana Deimos orbita o planeta a 24 mil quilômetros de altitude.

Os cálculos estão atualmente amparados em 694 dias de observação, o que confere muita precisão ao resultado e praticamente descarta um risco de colisão. No entanto, esses valores se referem à distância do núcleo do cometa em relação à superfície do planeta, mas deixa de lado a enorme quantidade de fragmentos que compõe a cauda e a coma que envolvem o cometa.
Até o momento, estima-se que a parte principal da cauda passará a cerca de 30 mil quilômetros da superfície, o que significa que somente meteoroides com alta energia e velocidade acima da média, que foram ejetados anteriormente, poderão atingir o planeta e sua luas ou então as espaçonaves em orbita.
Até 2013, acreditava-se que Siding Spring produzisse uma grande chuva de meteoros sobre Marte ou representasse alguma ameaça para as sondas em sua orbita. Estudos feitos recentemente mostram, no entanto, que essas possibilidades não são tão grandes, sendo que o risco maior ocorrerá 100 minutos após o ponto da maior aproximação, previsto para as 15h28 BRT de 19 de outubro.
Siding Spring passará por Marte com velocidade estimada em 56 km/s, ou aproximadamente 200 mil km/h. Ainda não se conhece com precisão o seu diâmetro, mas estima-se que não ultrapasse 800 metros. Caso se chocasse contra a superfície C/2013 A1 liberaria energia equivalente a 20 bilhões de megatons de TNT, abrindo uma cratera que poderia ultrapassar 10 km de diâmetro.

Foto do cometa C/2013 A1 Siding Spring

Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Contagem_regressiva_Cometa_C/2013_A1_se_aproxima_do_planeta_Marte&posic=dat_20140922-112132.inc

Elis Lopes!!!

Fotógrafo registra intenso pilar de Luz no céu da Suécia

Postagem de: 24\09\14

Localizada às margens do quinto maior lago da Suécia, a cidade de Östersund foi palco recentemente de um dos mais belos espetáculos de luz natural conhecidos, o pilar solar, uma espécie de coluna de luz gigante que surge no horizonte e que em algumas situações pode até mesmo se movimentar e dançar ao ritmo do vento.
O fenômeno é produzido pelos cristais de gelo que se formam na alta atmosfera e que ao caírem têm sua face posterior aplainada pela resistência do ar. Isso faz com que luz do Sol vinda de baixo seja refletida em direção ao solo, formando uma gigantesca coluna de luz que pode medir entre 5 e 10 graus angulares, o equivalente entre 10 e 20 vezes o tamanho visual do disco solar.
Pilar de Luz ou Pilar Solar

Os pilares podem surgir de cima para baixo do Sol ou ao contrário, dependendo de como a luz atinge a face aplainada do cristal. Além disso, a largura do pilar é determinada basicamente pelo ângulo da luz incidente e quanto mais inclinado estiver o cristal, mais largo parecerá o pilar.


Devido às correntes de vento, algumas vezes os cristais são deslocados do local o que faz o pilar se mover sobre o horizonte, criando um verdadeiro espetáculo luminoso que parece navegar nas ondas do vento.

Pilares Próximos
Quando cristais de gelo flutuam próximos a você, pilares, halos e outros efeitos luminosos podem ser vistos em torno de postes de iluminação a poucos metros de distância, criando um efeito ainda mais interessante!



Luzes Urbanas
Apesar dos pilares de luz serem conhecidos por se formarem pela reflexão da luz solar, algumas vezes eles também podem ser criados artificialmente pela presença de intensas fontes luminosas terrestres. Estádios de futebol ou parques muito iluminados também podem produzir belos pilares artificiais de luz. Assim, você não precisa ir até a Suécia para ver um fenômeno parecido.


Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?tit=fotografo_registra_intenso_pilar_de_luz_no_ceu_da_suecia&posic=dat_20121218-093652.inc

Elis Lopes!!!

sábado, 23 de agosto de 2014

Chuva de meteoros de Agosto

 iota-aquarídeos austrais e delta-aquarídeos boreais: os dois radiantes, que se manifestam na constelação de Aquarius, podem ser vistos desde as 21 horas (a leste), até o amanhecer quando estão a oeste; por volta da 1h atingem a região mais alta do céu. São chuvas de pequena intensidade e com meteoros de fraco brilho. Os iota-aquarídeos austrais se manifestam desde 25 de julho até 15 de agosto, atingindo um máximo em 4 de agosto, quando exibem uma taxa horária de cerca de 15 meteoros. Já os delta-aquarídeos boreais mostram um máximo em 8 de agosto (taxa horária variável entre 4 e 10 meteoros), mas podem ser vistos desde 15 de julho até 25 de agosto. Estes meteoros estão associados ao Cometa 2P/Encke e são melhor observados no final da madrugada.

a Persêida (ou Perseídea) é uma clássica chuva  e seus meteoros podem ser observados desde 17 de julho até 25 de agosto, com um máximo que ocorre geralmente em 12 de agosto, quando se espera uma taxa horária em torno dos 50 meteoros. Em São Paulo, o radiante (ponto do céu de onde parecerão surgir os meteoros) surge a nordeste por volta das 2h e permanece visível até o amanhecer; em torno das 4h 45min encontra-se à meia-altura para os lados do norte. Devemos, então, concentrar nossas observações na madrugada de 12 de agosto (de 11 para 12 de agosto). Associados ao cometa 109P/Swift-Tuttle, os persêidas são rápidos, com traços finos, geralmente brancos, amarelos ou alaranjados, com vários bólidos que se fragmentam e explodem.

Kappa-Cygnídea: chuva de baixa intensidade, com período de ocorrência entre 3 e 25 de agosto, com um máximo no dia 17. Apresenta lentos meteoros visíveis no início da noite. A área do radiante (ponto do céu de onde parecerão provir os meteoros) eleva-se a nordeste em torno das 19h, cruza a região do meridiano celeste, para os lados do norte, por volta das 22h; pode ser observada até a 1h, quando se encontra a noroeste. Em poucas aparições dessa chuva, a taxa horária atingiu 20 meteoros mas, normalmente, são relatadas taxas menos otimistas em torno dos 5 meteoros por hora, de fraco brilho, de coloração branco-azulada, com eventuais fireballs bastante lentos.

Iota-Aquárida Boreal: apresenta meteoros de fraco brilho aparente, como quase todos os do complexo de radiantes de Aquarius, ativo no período de julho a agosto. Junto à data de máxima ocorrência (19 de agosto), a taxa horária é de cerca de 10 meteoros, mas alguns observadores são menos otimistas e relatam taxas próximas dos 3 meteoros. O período de observação dos meteoros estende-se desde 11 de agosto até 20 de setembro. Em meados de agosto, o radiante é visto desde o início da noite (a leste) até o amanhecer (a oeste); por volta das 23h 30min encontra-se na região mais alta do céu.

Alpha-Aurígida Boreal: chuva que se manifesta no período de 10 de agosto a 1 de outubro, com máxima ocorrência de meteoros em 28 de agosto. Os observadores relatam o surgimento de meteoros lentos e brilhantes e, ocasionalmente, fireballs. No final de agosto e início de setembro, o radiante é visto a partir das 3h e pode ser observado até o amanhecer. Descritos como meteoros lentos pelos habitantes do hemisfério norte onde o radiante é circumpolar, acreditamos que, nessas latitudes, eles sejam vistos mais no começo da noite. No Brasil, o radiante surge apenas na madrugada. No sul do país eleva-se pouco em relação ao horizonte norte dificultando as observações.

Fonte: http://ceuaustral.pro.br/chuvasmeteoros.htm
Elis Lopes!!!

Fique de olho nas chuvas de meteoros de 2014

A tabela abaixo apresenta todas as chuvas de meteoros do ano de 2014:
Obs: várias outras chuvas de meteoros deixaram de ser listadas porque ainda requer mais estudos sobre seus dados!

Chuvas MeteóricasDatasTaxaPosição do RadianteAstro Associado
NomeAbrev.MáximoDuraçãoTHZConst.ARDecCometa ou Asteróide
QuadrantídeasQUA03 Jan28 Dez - 07 Jan120Boo230°+45° 
Alfa-CentaurídeasACE08 Fev28 Jan - 21 Fev10Cen210°-59° 
Gama-NormídeasGNO13 Mar25 Fev - 22 Mar5Nor249°-51° 
LirídeasLYR22 Abr16 Abr - 25 Abr15Lyr271°+34°Thatcher C/1861 G1
Pi-PupídeasPPU23 Abr15 Abr - 28 Abrvar.Pup110°-45°26P/Grigg-Skjellerup
Eta-AquarídeasETA05 Mai21 Abr - 12 Mai50Aqr338°-01°1P/ Halley
LibrídeasLIB06 Mai01 Mai - 09 Mai4Lib223°-18° 
Delta-Aquarídeas AustraisSDA29 Jul14 Jul - 18 Ago15Aqr339°-17° 
Pisces-AustralídeasPAU30 Jul16 Jul - 13 Ago5PsA341°-30° 
Alfa-CapricornídeasCAP01 Ago03 Jul - 15 Ago8Cap307°-10°Honda-Mrkos-Pajdusakova
Iota-Aquarídeas AustraisSIA04 Ago25 Jul - 15 Ago5Aqr334°-15°2P/ Encke
Delta-Aquarídeas BoreaisNDA08 Ago15 Jul - 25 Ago5Aqr334°-05°2P/ Encke
PerseídeasPER12 Ago23 Jul - 22 Ago80Per47°+57°Swift-Tuttle 1862 III
Kappa-CignídeasKCG18 Ago03 Ago - 25 Ago5Cyg289°+55° 
Iota-Aquarídeas BoreaisNIA19 Ago11 Ago - 31 Ago5Aqr327-06° 
Alfa-AurigídeasAUR01 Set25 Ago - 05 Set10Aur84°+42°Kiess 1911 II
PiscídeasSPI19 Set01 Set - 30 Set5Psc05°-1° 
DraconídeasGIA08 Out06 Out - 10 Outvar.Dra262°+54°Giacobini-Zinner
OrionídeasORI21 Out15 Out - 29 Out20Ori95°+16°1P/ Halley
Taurídeas AustraisSTA05 Nov01 Out - 25 Nov7Tau52°+13°2P/ Encke
Taurídeas BoreaisNTA08 Nov01 Out - 25 Nov7Tau58°+22°2P/ Encke
LeonídeasLEO17 Nov14 Nov - 20 Nov100(var.)Leo153°+22°55P/ Temple-Tuttle
Alfa-MonocerotídeasAMO21 Nov15 Nov - 25 Novvar.Mon117°+01° 
FoenicídeasPHO05 Dez28 Nov - 09 Dez5Pho018°-53°Blanpain 1819 IV
Pupídeas-VelídiasPUP07 Dez01 Dez - 15 Dez10Vel123°-45° 
GeminídeasGEM14 Dez09 Dez - 19 Dez80Gem113°+32°3200 Phaeton (asteróide)
UrsídeasURS22 Dez17 Dez - 24 Dez10UMa217°+76°8/P Tuttle

Neste site acima você também encontra várias outras informações sobre chuvas de meteoros!!
Elis Lopes!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Calendário astronômico de Agosto e Setembro

Agosto:
Ago 01 - Pico da chuva de meteoros Alpha Capricornídeas
Ago 02 - Mercurio passa a 1.0 graus de Júpiter

Ago 03 - Começo da chuva de meteoros Kappa-Cignídeas
Ago 04 - Lua oculta Saturno
Ago 04 - Pico da chuva de meteoros iota-Aquarídeas Austrais
Ago 08 - Pico da chuva de meteoros Delta Aquarídeas Boreais
Ago 11 - Começo da chuva de meteoros iota-Aquarídeas Boreais
Ago 12 - Pico da chuva de Meteoros Perseídeas
Ago 13 - Fim da chuva de meteoros Pisces-Australídeas 
Ago 14 - Lua oculta Urano
Ago 15 - Fim da chuva de meteoros Alfa-Capricornídeas
Ago 15 - Fim da chuva de meteoros iota-Aquarídeas Austrais
Ago 17 - Equinócio de Outono em Marte
Ago 17 - Cometa 210P/Christensen no periélio (0.531 AU)

Ago 18 - Conjunção de Vênus e Júpiter 
Ago 18 - Fim da chuva de meteoros Delta Aquarídeas Austrais
Ago 18 - Pico da chuva de meteoros Kappa-Cignídeas
Ago 19 - Pico da chuva de meteoros iota-Aquarídeas Boreais
Ago 21 - Titã: Aproximação da Nave Cassini
Ago 22 - Fim da Chuva de meteoros Perseídeas
Ago 25 - Sonda New Horizons Cruza a órbita de Netuno
Ago 25 - Fim da chuva de meteoros Delta-Aquarídeas Boreais
Ago 25 - Fim da chuva de meteoros Kappa-Cignídeas
Ago 25 - Começo da chuva de meteoros Alfa-Aurigídeas
Ago 27 - Marte passa a 3.6 graus de Saturno
Ago 27 - Cometa c\2012 K1 PanSTARRS
Ago 29 - Netuno em oposição
Ago 31 - Lua oculta Saturno
Ago 31 - Fim da Chuva de meteoros iota-Aquarídeas Boreais

Setembro:
Set 01 - Pico da chuva de meteoros Alfa-Aurigídeas
Set 01 - Começo da chuva de meteoros Piscídeas
Set 05 - Fim da chuva de meteoros Alfa-Aurigídeas
Set 09 - Asteroide 2013 RZ53 em aproximação máxima da Terra (0.005 AU)
Set 11 - Lua oculta Urano
Set 16 - Asteroide 2009 RR em aproximação máxima da Terra(0.002 AU)

Set 19 - Pico da chuva de meteoros Piscídeas
Set 21 - Sonda MAVEN na órbita de inserção marciana
Set 21 - Mercurio em sua máxima elongação leste (26 graus)
Set 22 - Titã: Aproximação da Nave Cassini
Set 23 - Equinócio de Primavera, 02:29 UT
Set 24 - Inserção da sonda Mars Orbiter Mission (MOM)
Set 26 - Lua oculta Asteroide 21 Lutetia
Set 28 - Lua oculta Saturno
Set 28 - Lua oculta oculta Asteroide 1 Ceres
Set 28 - Lua oculta oculta Asteroide 4 Vesta

Set 28 - Cometa c\2013 V5 Oukaimeden
Set 30 - Lançamento Soyuz TMA-14M Soyuz FG (International Space Station 40S)
Set 30 - Fim da chuva de meteoros Piscídeas

Elis Lopes!!!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Uma nova era de viagens espaciais vem chegando

Inventores criam motor que pode reduzir o tempo de uma viagem a Marte!!
Uma nova era das viagens espaciais pode estar em curso. Isso por conta de um motor experimental que abre a porta para viagens perpétuas pelo espaço que seriam alimentadas pelas estrelas. A ideia, aparentemente revolucionária, não é nova e tenta quebrar o ceticismo dos pesquisadores. A razão para desconfiança reside em um detalhe: seria preciso quebrar uma lei da física para que o motor, o EmDrive, cumpra as suas promessas.
A invenção usa eletricidade para gerar microondas, que, em seguida, circulam em um espaço fechado e geram o impulso. O dispositivo não precisa de propulsor, uma parte importante dos atuais mecanismos de viagem no espaço. A força gerada pelo motor não é particularmente forte, mas suas implicações são grandes. Vários experimentos independentes estão reproduzindo a capacidade do dispositivo para gerar impulso, com níveis variados de sucesso. Tudo isso é realizado com painéis que convertem energia solar em eletricidade e, em seguida, em impulso.
Os cientistas demoraram para receber o EmDrive com entusiasmo porque ele viola a lei da conservação do momento. De acordo com ela, não há como criar ou destruir o impulso - o impulso de dois objetos que colidem é igual a antes e depois do impacto. A viagem espacial depende deste princípio. Um motor de foguete típico utiliza um propulsor que cria uma explosão para gerar uma força oposta e, desta maneira, impulsiona as missões espacias humanas pelo espaço.
Neste sentido, o EmDrive parece ter encontrado uma brecha na lei. O invento é de Roger Shawyer e de sua empresa, a SPR Ltd. Ele vem trabalhando no projeto há mais de uma década. Apesar das críticas, ninguém provou, efetivamente, que sua ideia não funciona. O certo é que cientistas chineses e também a NASA estão trabalhando em projetos como o EmDrive. Caso dê certo, os satélites poderiam servir como uma aplicação da ideia, o que reduziria custos e dificuldades de funcionamento para fornecer impulso sustentável em missões no espaço profundo. Seguindo esta linha, é de se pensar que uma viagem a Marte poderia levar semanas em vez de meses.
Elis Lopes!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

De olho no Céu

A partir do dia 11 de Agosto (ontem) começou a colisão dos ventos de Eta Carinae, um espetáculo invisível a olho nu. Esta "etapa" vai do dia 11 (Agosto) até dia 30 (Setembro).
Saiba os detalhes do evento no poste "Eta Carinae".

Hoje (12 de Agosto) nos céus vamos ter a chuva de meteoros Perseids!! Pode ser visível a olho nu, se você olhar ao leste (aonde o Sol nasce) a partir da meia noite. Infelizmente o espetáculo não vai ter boa visibilidade no Brasil!!

Agora o próximo espetáculo vai ser no dia 14 (Agosto). Neste dia a Lua ocultará Urano!! 
Saiba os eventos do mês de Agosto no poste" Eventos astronômicos de Julho e Agosto".
Você também pode ficar de olho nos espetáculos do ano inteiro no poste "Revendo o nosso calendário astronômico de 2014". 

Elis Lopes!!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Eta Carinae

A cada cincos anos aproximadamente, uma interessante combinação de fenômenos astrofísicos ocorre na constelação de Carina e por cerca de 90 dias uma de suas estrelas deixa de brilhar. E isso vai acontecer de novo.

O fenômeno, conhecido como "apagão de Eta Carinae" ocorre quando uma das estrelas do sistema binário, a menor e mais quente, penetra na atmosfera da companheira, maior e mais fria. O resultado é uma espécie de eclipse estelar de alta energia, que faz com que certas faixas do espectro eletromagnético, em especial os raios X, sejam bloqueados.
Isso começará a acontecer a partir de 23 de julho de 2014 e será acompanhado aqui da Terra.
Segundo o professor Augusto Damineli, pesquisador do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, o apagão não ocorre apenas em decorrência da passagem de Eta Carinae A na frente de Eta Carinae B, as duas estrelas envolvidas diretamente no processo.

Utilizando dados registrados em diversos telescópios da América do Sul durante o último apagão do objeto, Damineli e seu colega Mairan Teodoro concluíram que o evento é constituído de uma série de fenômenos distintos e entrelaçados.
"O apagão é a combinação da entrada de Eta B dentro do vento solar de eta A, somado ao eclipse propriamente dito e por fim do colapso da estrutura de colisão (choque) entre os ventos das estrelas", explicou Damineli.
Estrela Eta Carinae

O tempo estimado de duração do apagão é de cerca de 90 dias, sendo de 30 dias a fase do eclipse. O tempo restante pode ser creditado ao intrincado mecanismo associado ao colapso dos ventos estelares.

Como acontece o apagão de Eta Carinae
Para entender exatamente o que ocorre é necessário explicar que Eta Carinae é um sistema binário, composto de duas grandes estrelas que orbitam entre si. A principal e maior é Eta Carinae A, de aproximadamente 90 massas solares e a segunda é Eta Carinae-B, bem menor, com cerca de 36 massas solares e dez vezes menos brilhante.


Parte do fenômeno do apagão já era já razoavelmente conhecido e estudado - inclusive pelos próprios pesquisadores brasileiros - e é atribuído, como explicado, à passagem de Eta Carinae A na frente de Eta Carinae B. A outra parte do evento é entendida como a interação dos ventos das duas estrelas.
No entender dos cientistas, após o término do eclipse os dois objetos estarão se aproximando do ponto da menor distância entre eles, chamado periastro, que é da ordem de 230 milhões de quilômetros. Neste momento, os ventos de Eta Carinae A passam a dominar o sistema duplo e bloqueiam os ventos da estrela menor Eta Carinae B, soprando-os de volta à superfície.
Ocorre então o que é chamado de colapso da zona de colisão dos ventos estelares, que até aquele instante estavam em equilíbrio. Isso, segundo os pesquisadores, trás duas consequências imediatas: o bloqueio da emissão de raios-x que chegam à Terra e o mais interessante, promove emissão eletromagnética no comprimento do ultravioleta. Em outras palavras, em pleno apagão de raios-x ocorre um clarão em ultravioleta, fenômeno que nunca havia sido observado.

Linha espectral
Esse inesperado brilho no ultravioleta já havia sido registrado pelos brasileiros durante o último apagão da estrela, ocorrido em 2009 e detectado de forma indireta por meio do registro de uma fraca linha espectral de gás hélio duplamente ionizado, a Hell 4686 A. Essa linha, identificada em um equipamento chamado espectrógrafo, é uma espécie de assinatura característica da existência de uma fonte de raios ultravioleta naquela região.
“O sinal do hélio ionizado que vimos durante o apagão de 2009 é apenas 20% maior do que o limite capaz de ser medido por telescópios”, disse Damineli. Segundo ele, isso equivale ao brilho de 10 mil sóis no comprimento de onda do ultravioleta extremo.

Será visível?
Embora o bloqueio eletromagnético ocorra em uma ampla gama do espectro eletromagnético, a variabilidade luminosa no comprimento de onda da luz visível é pequena, por isso o fenômeno só foi descoberto em 1992, embora esta estrela é monitorada há mais de 200 anos.
A observação do apagão ganha seu esplendor quando observado no seguimento das altas energias e também nas linhas espectrais do helio duplamente ionizado e do helio uma vez ionizado, visível no espectro ótico.

Linha espectral Eta Carinae

Experimento
Um dos experimentos mais interessantes está sendo feito pelo astrônomo amador Rogério Marcon, a partir de seu observatório localizado em Campinas, SP e consiste em fazer uma imagem por dia de Eta Carinae através de um espectroscópio caseiro, construído por ele mesmo. Isso permitirá a Marcon confirmar as diversas fases do apagão através do desaparecimento da linha espectral de 6678 angstroms, relativa ao helio uma vez ionizado, situada na região do vermelho. Animando-se o gráfico será possível "ver" o início, meio e fim do apagão.

Fases do apagão
O periastro terá início em dia 23 de julho, quando os ventos de Eta Carinae A passam a dominar o sistema duplo e bloqueiam os ventos da estrela menor Eta Carinae B, soprando-os de volta à superfície. Essa fase deverá durar até 2 de agosto.
Entre 11 de agosto e 30 de setembro ocorrerá a fase do colapso dos ventos estelares, quando a emissão de ultravioleta produzida pelo hélio duplamente ionizado atingirá o seu pico no comprimento de onda de 4686 angstroms.

"Embora tenhamos proposto a existência de um colapso dos ventos, os detalhes desse mecanismo ainda precisam ser monitorados e explicados. Este é o objetivo principal do nosso estudo em 2014", disse Damineli.
Eta Carinae e suas explosões
Eta Carinae é um objeto gigantesco e distante. Não é possível de ser visto à vista desarmada, mas pode ser encontrada com auxílio de binóculo ou telescópio na constelação da Carina, situada ao lado do Cruzeiro do Sul.
Seu diâmetro é de cerca de 135 milhões de quilômetros e sua luminosidade chega a ser 5 milhões de vezes maior do que a do Sol. Quando entra no período de blecaute, deixa de emitir radiação no espectro de raios X, ultravioleta e ondas de rádio.
Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua grande massa e alta luminosidade. De acordo com os cientistas, Eta Carinae pode explodir como uma supernova ou hipernova a qualquer momento.
“Quando explodir, sua morte deverá produzir uma explosão de raios gama, o tipo de evento mais energético que ocorre no Universo”, afirma Damineli.
Há 170 anos, a megaestrela entrou em sua fase terminal. Desde então sofre grandes explosões e perde matéria da ordem de dezenas de massas solares, o que aumenta temporariamente seu brilho.
Em 1843, uma nova explosão fez a Eta Carinae brilhar 10 vezes mais que o habitual, rivalizando em intensidade com Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno. Algumas fontes afirmam que o brilho foi tão intenso que era possível ver Eta Carinae em pleno dia durante muitos meses, mas segundo o astrônomo brasileiro Alexandre Amorim, essa informação não consta nos principais catálogos oficiais de estrelas variáveis ou Atlas Celeste.

Veja o vídeo de Damineli explicando tudo!!

Elis Lopes!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Eventos astronômicos de Julho e Agosto

Julho:
Jul 01 - Lançamento HTV 5 H-2B (International Space Station)
Jul 01 - Lançamento Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) Delta 2
Jul 04 - Terra no Afélio, a 1.017 AU do Sol
Jul 06 - Lua oculta Marte
Jul 08 - Lua oculta Saturno
Jul 12 - Mercurio em sua maior elongação oeste (21 Degrees)
Jul 16-22 - Aniversário de 20 anos do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 contra Júpiter
Jul 20 - 45 anos do Homem na Lua
Jul 24 - Lançamento Progress Soyuz U (International Space Station 56P)

Jul 28 - Apagão da estrela Eta Carinae
Jul 29 - Pico da Chuva de Meteoros Delta-Aquaridea

Agosto:
Ago 01 - Pico da chuva de meteoros Alpha Capricornidea
Ago 02 - Mercurio passa a 1.0 graus de Júpiter
Ago 04 - Lua oculta Saturno
Ago 12 - Pico da chuva de Meteoros Perseídea
Ago 14 - Lua oculta Urano
Ago 17 - Equinócio de Outono em Marte
Ago 17 - Cometa 210P/Christensen no periélio (0.531 AU)
Ago 21 - Titã: Aproximação da Nave Cassini
Ago 25 - Sonda New Horizons Cruza a órbita de Netuno
Ago 25 - Pico da chuva de meteoros Iota Aquaridea
Ago 27 - Marte passa a 3.6 graus de Saturno
Ago 31 - Lua oculta Saturno


Fonte: http://www.apolo11.com/calendario_astronomico.php
Elis Lopes!!!

Revendo o nosso calendário astronômico de 2014

Vamos rever os eventos astronômicos de 2014!!

Janeiro:
3 e 4: Chuva de meteoro Quadrantids 
5: Júpiter em oposição
25: Ocultação de Saturno

Março:
20: Equinócio
20: Ocultação de Regulus 
27: Cometa Holmes 

Abril:
8: Marte em oposição
15: Eclipse lunar total
21 e 22: Chuva de meteoro Lyrids
29: Eclipse solar anular

Maio:
5 e 6: Chuva de meteoros Eta Aquarids
10: Saturno em oposição
24: Chuva de meteoros

 Junho:
7: Conjunção de Marte e Lua
21: Solstício

Julho:
28 e 29: Chuva de meteoros Delta Aquariids

Agosto:
12 e 13: Chuva de meteoros Perseids
18: Conjunção de Vênus e Júpiter
27: Cometa c/2012 K1 PanSTARRS
29: Netuno em oposição

Setembro:
23: Equinócio
28: Cometa c/2013 V5 Oukaimeden

Outubro:
7: Urano em oposição
8: Eclipse lunar total
8 e 9: Chuva de meteoros Draconids
21 e 22: Chuva de meteoros Orionids
23: Eclipse solar parcial
26: Cometa c/2013 A1 Siding Spring

Novembro:
5 e 6: Chuva de meteoros Taurids
17 e 18: Chuva de meteoros Leonids

Dezembro:
13 e 14: Chuva de meteoros Geminids
21: Solstício
22 e 23: Chuva de meteoros Ursids


Fonte: http://cosmonovas.blogspot.com.br/2014_07_01_archive.html 
Elis Lopes!!!



domingo, 27 de julho de 2014

Chuvas de Meteoros

No céu agora está as chuvas de meteoros Perseids e Delta Aquariids, ambas com visibilidade a olho nu no Brasil.
Delta Aquariids: Localizada perto da constelação de Aquário e do planeta Netuno, segundo coordenadas Google Sky Map. Esta chuva de meteoros será visível a olho nu amanhã (28\07\14) apartir da meia noite ao leste (onde o Sol nasce).



Perseids: Localizada perto da constelação de Perseus, esta chuva de meteoros sera visível de 17 de julho á 24 de agosto com pico entre os dias 12 e 13 de agosto. 

Illustration image

Elis Lopes!!! 


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nanosatélite nacional continua com testes em órbita

Próximo de completar um mês em órbita o NanosatC-Br1, primeiro CubeSat brasileiro, ainda não completou toda a série de testes de modos de funcionamento. De acordo com os técnicos envolvidos no projeto entre os testes a serem aplicados estão o de repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo magnético terrestre, principalmente na denominada região da Anomalia Magnética da América do Sul (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico, o NanosatC-Br1 tem quatro modos de funcionamento: Safe-Seguro, modo utilizado no seu lançamento; Nominal, normal com operação de dados; Repouso, baixa quantidade de envio de informações e Estabilização, correção da velocidade em caso de alta rotação.
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única que pode enviar telecomandos ao nanossatélite. Ela o monitora em conjunto com a Estação Terrena do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), ambas recebem os dados de rádio amadores para serem decodificados e disponibilizado aos pesquisadores.
“Para um dos projetos já há subsídios completos, para os demais ainda faltam decodificar dados para conclusão das informações iniciais”, explica Ótavio Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Missão – O CubeSat  tem também a finalidade de testar em voo Circuitos Integrados (CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à radiação. O objetivo é o de utilizá-los futuramente em satélites nacional de maior porte a exemplo da Plataforma Multi Missão (PMM), em desenvolvimento pelo Inpe. Ainda compõe a carga útil do NanoC-Br1o Field Programmable Gate Array (FPGA), software imune a radiação ionizante.
São, portanto, dois métodos distintos de proteção à radiação ionizante para componentes que poderão futuramente ser aplicados em projetos espaciais: por projeto com aplicação em hardware e por software.
O projeto do NanossatC-Br1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), tem ainda uma vertente educacional que envolve parceria entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Inpe com a participação de outras entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O nanossatélite teve o custo total, incluindo o seu lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão previstos o lançamento de mais três CubeSats nacionais: Aesp-14, Serpens e CanSat, este último desenvolvido por alunos de uma escola pública de Ubatuba (SP).

Nanossatélite nacional continua com testes em órbita
Foto: Divulgação/Inpe


Elis Lopes!!!